terça-feira, 1 de julho de 2008

Das minhas particularidades, penso em cada imagem transpirando substância. Em minha instância, vou ficando, pequena, no interior desse quarto de cortinas vermelhas, enquanto os livros velhos me fazem companhia. No íntimo, bonito dizer que não estou sozinha. Bonito e sincero. Talvez, bonito principalmente porque é tão sincero. Não são somente as nuvens que me carregam, nem os bigodes dos gatos, ainda que me façam cócegas (estão aqui, sempre estarão aqui). Num suspiro rápido e descontínuo, vou declarando minhas felicidades... Aos poucos. Porque desta vez, dessa maneira, desse jeito, vou guardando-as para mim.
Que assim, eu me alimento.
Assim, eu sobrevivo nessa cama desarrumada.

3 comentários:

1 disse...

Sabe que eu não sei ainda qual é a minha resposta para cada uma das perguntas.
As vezes acho que minha curiosidade me abriria os olhos.
Então, tenho uma prova amanhã, mas depois passo aqui de novo para ler o seu último texto e comentar, beijos!

1 disse...

É um belo jeito de viver, mesmo.
Eu costumo fazer afagos na minha guitarra, e já cansei das vezes em que desabafei com a cachorra.
Parece que não, mas é real.

. disse...

Felicidade solitaria...me parece um pouco de egoismo.Nao que realmente o seja. Mas o poeta tem mto disso...
O que dizer... Eu simplesmente adorei! Mto bom mesmo! Parabéns.


http://www.baufragmentado.blogspot.com/